Um singelo espaço de reflexão pessoal. Lugar de afectos, espiritualidade e outras coisas da vida.

21
Fev 21

- Teu colo, Senhora, é um poço infinito de ternura.
- Ternura feliz, quando embalaste o Menino, carente de afecto.
- Ternura dolorosa, quando o Menino, feito homem, foi depositado, morto, ensanguentado no mesmo colo acolhedor.
- Saudade e dor num abraço profundo, invadiram o teu Coração de Mãe.

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publicado por aosabordapena às 15:52

17
Fev 21

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A Diocese de Bragança-Miranda venera S. Bento como seu padroeiro, bem como a Alemanha, tendo sido também designado pelo Papa S. Paulo VI patrono da Europa em 1964.
É venerado por católicos, bem como por ortodoxos, anglicanos e luteranos.
O calendário católico romano comemora-o a 11 de julho, data em que foram transladadas as suas relíquias para a Abadia de Saint-Benoît-sur- Loire, em França.
Morreu a 21 de março do ano 547, com 66 anos, na Abadia do Monte Cassino, em Itália, tendo pré-anunciado a alguns monges que iria morrer e seis dias antes mandado abrir a sua sepultura.
Foi canonizado em 1220 pelo Papa Honório III.
Homem de oração, silêncio e sacrifício, S. Bento teve um impacto muito importante no florescimento da vida monástica, mediante a adoção da Regra dos Mosteiros, conhecida como Regra de S. Bento, cujos aspetos fundamentais são o trabalho, o recolhimento, a caridade fraterna, a obediência, a humildade, a pobreza e o respeito pela liturgia.
S. Bento participou na fundação de muitos mosteiros sendo-lhe atribuída a organização das atividades da vida monástica.
A ordem de S. Bento ou Ordem dos Beneditinos é uma das maiores ordens monásticas do mundo que se mantem viva na atualidade, com presença em dezenas de países de todo o mundo tendo recebido esse nome em sua homenagem, bem como por seguir a organização por si proposta.
Em Portugal também foi e é grande a sua influência, sendo muito conhecidos o Mosteiro de S. Bento em Santo Tirso, o Mosteiro de Tibães em Braga que chegou a ser a “Casa Mãe” da congregação em Portugal e Brasil. O Mosteiro de Pedroso em Vila Nova de Gaia, o Santuário de S. Bento da Porta Aberta localizado na freguesia de Rio Caldo, em Terras de Bouro, distrito de Braga.
Na diocese e no ponto mais alto e sobranceiro à cidade de Bragança, (820 m de altitude), encontra-se uma estátua de S. Bento. Dá o nome a uma Unidade Pastoral, à Igreja de S. Bento que pertenceu ao antigo mosteiro de freiras beneditinas de Santa Escolástica, sendo fundado no sec. XVI, por ordem de D. Maria Teixeira, ocupando casas que lhe pertenciam. É ainda orago duma paróquia de Mirandela, de Meirinhos e de Castro de Avelãs.
Nesta última localidade, ainda se encontra o que resta dum mosteiro beneditino que desempenhou um papel fundamental no povoamento da região e na assistência a peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, desde o séc. XII até finais do séc. XVI, tendo sido extinto em 1543 por Bula Papal de Paulo III.
É um dos monumentos mais simbólicos no Nordeste Transmontano que foi o berço duma influente comunidade monacal da região de Bragança.
Este sucinto e singelo resumo da vida de S. Bento tem como finalidade promover e intensificar a devoção a este Santo que tanto diz respeito à Diocese. Daí que a solenização da sua festa seja uma necessidade, sem prejuízo de outras atividades a desenvolver quando a situação sanitária o permitir, nomeadamente a realização dum tríduo, novena, conferência ou outras julgadas oportunas.
S. Bento rogai por nós e livrai-nos deste “veneno” que aflige a humanidade.
(Informação tirada da NET)

 

publicado por aosabordapena às 07:11

15
Fev 21

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É Tempo de máscaras
De formas e cores variadas.
Tempo de pandemia
De ruas desertas
De restrições
E lojas fechadas.
Tempo de medo
De tristeza e agonia.
Tempo de emoções confinadas
De alegrias desfiguradas
E amarguras contidas.
É assim este carnaval
De olhares receosos
E desconfiados
Perscrutando no horizonte
Um raio de esperança
Que reanime as nossas vidas.

 

 

 

publicado por aosabordapena às 15:39

02
Mar 19

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Já não se ouve o rufar dos tambores

E o chocalhar dos caretos.

Os foliões, felizes e cansados

Regressaram a casa.

E um anoitecer

Frio e pardacento

Invadiu as ruas da cidade.

Há calma, tranquilidade.

Podemos dormir descansados.

O diabo já foi queimado.

O Porto – Benfica vai começar

E o festival da canção não tarda

A acontecer.

A vida não para. Voa como o vento.

A quaresma está à porta.

É imperioso caminhar, não perder tempo.

Um dia iremos chegar

Quando Deus nos quiser levar.

 

 

publicado por aosabordapena às 20:38

10
Fev 19

Picote-Miranda 6 outubro 2012 050.JPG

Picote - Miranda

 

Domingo característico dum fevereiro

Frio e chuvoso.

O tempo corre pressuroso,

Qual riacho que não se detém

Nas margens, para admirar

A natureza circundante.

Tem pressa de chegar ao mar.

Ainda ontem foi natal

E março espreita

Trazendo consigo o carnaval.

A vida tudo ensina.

Que o nosso corpo não é imortal,

Que estamos a envelhecer.

Quem diria?

Que um dia temos que partir,

Só levando connosco

O bem que fizermos.

Desesperar? Não. Sorrir.

Continuar a viver,

Sendo testemunha da Esperança

Na dura realidade do dia a dia.

 

 

 

publicado por aosabordapena às 17:36

02
Fev 19

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São tempos difíceis, Senhor.

Noticias de corrupção,

Neglicência e má gestão,

Invadem o nosso quotidiano.

Em Borba desabou uma estrada.

Há mortes, dor e sofrimento.

Greves selvagens

Ameaçam a vida humana.

Em Brumadinho, Belo Horizonte

A morte saiu à rua

Envolta em lençóis de lama.

Na Venezuela há dois países.

Um defende a revolução

O outro apela à democracia,

à liberdade.

Perante este mundo em ebulição

E constante mutação,

O que nos resta, Senhor?

Apenas confiar em Vós,

Nosso protetor,

Luz das nossas vidas,

Luz da Verdade, Justiça e  Amor.

 

 

 

 

 

publicado por aosabordapena às 23:41

26
Mai 15

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Há sonhos que a gente sonha,

Que melhor fora, não sonhar.

Há sonhos que não são sonhos

E é preciso evitar.

 

Já não sei se os meus sonhos,

São quimeras ou realidades.

Certezas, meu amor,

Só Deus as pode dar.

 

Nos meus sonhos há luar,

Angústias e saudades.

Há vida, duas vidas,

Muito amor, no teu olhar.

 

Esta noite, não tenho sono,

Nem sonho para sonhar.

Quero amar-te, estar contigo

E o teu sono velar.

 

Nos meus sonhos há luar,

Há mar, um suave entardecer.

Uma gaivota voando

Muita pressa de viver.

 

 

 

 

publicado por aosabordapena às 11:24

02
Abr 15

 

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Era tempo da Páscoa.

As famílias celebravam

Os dias da libertação.

A noite era diferente

Era a noite do Seder Pascal

Refeição solene, memorial,

De súplica e agradecimento.

Na mesa, cordeiro assado,

Pão ázimo

Que a pressa não deixou levedar,

Ervas amargas, haróssset saborosa

E quatro taças de vinho

Para acompanhar.

“Ao cair da tarde”

Jesus toma lugar à mesa

E com os discípulos

Inicia solenemente

A celebração da Sua Páscoa.

Era uma refeição especial

“Desejada ardentemente”

Refeição de muitas emoções,

De amor nos corações.

Há dúvidas, incertezas

Os últimos ensinamentos

Uma despedida sentida

Intensamente vivida.

Então, Jesus, emocionado

Interrompe o ritual.

Toma o pão e o vinho,

Pronuncia a bênção

E para sempre

Seu Corpo e Sangue

São alimento espiritual.

É a completa doação,

Acto supremo de amor

Generoso, integral.

“ Ó Cruz bendita, só tu nos abriste

 Os braços de Jesus, o Redentor.”

 

 

 

 

 

publicado por aosabordapena às 10:16

27
Fev 15

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O dia vai longo.

A mente está cansada

E o corpo extenuado reclama repouso

E algum cuidado.

Uma estranha sensação de dormência,

Alastra suavemente,

Invadindo pernas e braços.

Os olhos cansados,

Piscam compassadamente

E abandonam-se sem temor

A um sono apaziguador.

Mas o cérebro, imparável, avassalador,

Faz reviver o sonho mirabolante

Dum menino feito homem

Que queria ser aviador.

Na etérea penumbra

O avião sobe, sobe sem parar.

O tempo escasseia.

A escuridão é completa.

Onde vou aterrar?

E o menino, homem cansado,

Aterrorizado,

Acorda ofegante.

São horas de ir trabalhar

 

Poema publicado na Antologia "Entre o Sono e o Sonho" – Volume V da Chiado Editora

.

 

 

publicado por aosabordapena às 22:01

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 É tempo de silêncio

De conflito e serenidade

De mudar o azimute

Rumo à eternidade.

Que valor tem o tempo

O nosso tempo vivido?

Será que ainda temos tempo

De recuperar o perdido?

É tempo de escuta

Tempo de conversão

De provar o vinho novo

E remodelar o coração.

É tempo de esperança

De esquecer o tempo velho

Dar nova vida à vida

E seguir o Evangelho.

A vida e a morte

O transitório e o perene.

Tudo passa, nada fica

Só Deus permanece.

publicado por aosabordapena às 21:45

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