Era Dezembro de 1988. A Paróquia da Sé, sensível ao apelo de Sua Santidade o Papa João Paulo II, definiu entre outros, e com vista a uma preparação condigna da celebração jubilar do Ano 2000, o objectivo de publicar um jornal de informação religiosa que ajudasse os paroquianos a interiorizar a mensagem de Jesus.
O seu fim último era e foi, tão só, o de colaborar na divulgação da Palavra de Deus, levando-a de casa em casa, para que no conforto dos seus lares, os leitores pudessem ouvir e meditar a voz do Senhor.
Assim, e em boa hora, nasceu a Voz da Paróquia da Sé, graças à tenacidade e ao empenho pessoal do seu Director, Sr. Cónego António Nogueira Afonso, seu grande dinamizador.
Sem a sua capacidade de trabalho e de organização, o seu talento literário multifacetado, aliás, já demonstrado nas muitas obras que publicou, este projecto não se tinha tornado realidade.
Pela sua mão, fui chamado a colaborar na Voz da Paróquia da Sé.
Após alguma hesitação, dada a minha inexperiência nas lides “jornalísticas”, e assegurada a sua ajuda, decidi aceitar o desafio proposto.
Dou graças ao Senhor pela oportunidade que me deu de, com as minhas humildes e singelas palavras, ter tentado contribuir para a divulgação da sua doutrina.
Com a ajuda do Espírito Santo, a angústia de não conseguir transmitir algo ao papel foi vencida, a inspiração acabou por acontecer, as ideias foram fluindo.
Desta relação que durou três anos, não posso deixar de sublinhar a amizade com que o Sr. Cónego Nogueira Afonso, fez o favor de me brindar, cimentada por uma abertura total, de parte a parte, a aceitação mútua de ideias, discussão de temas, e a consonância comum de objectivos.
Por último, neste número de despedida, quero agradecer a todos os leitores que tiveram a caridade de me ler e desejar-lhes as maiores venturas pessoais, em Cristo Senhor.