Um singelo espaço de reflexão pessoal. Lugar de afectos, espiritualidade e outras coisas da vida.

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Dez 09

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É esta a primeira obra de misericórdia corporal que nos impele e estimula para uma acção concreta, para um trabalho prático.
É uma ordem que o Senhor nos dá. Não nos manda investigar ou teorizar acerca da razão porque determinada pessoa ou região do mundo chegou a uma situação de carência, de necessidade, mas sim manda-nos intervir.
Perante quem sofre, o amor cristão e a fé num Deus que se empenhou em matar a fome dos que O seguiam levam a uma atitude activa e urgente se quisermos minorar a sua dor e angústia.
A solicitude para com os pobres faz crescer a fidelidade à nossa vocação cristã, é um testemunho da caridade fraterna, uma prática de justiça que agrada a Deus.
Diz S. Gregório Magno, (Past. 3, 21) que «quando damos aos pobres as coisas indispensáveis, não lhes fazemos generosidades pessoais; apenas lhes restituímos o que lhes pertence. Cumprimos mais um dever de justiça do que um acto de caridade.»
Esta obra de misericórdia é a expressão dum coração capaz de amor oblativo que sabe olhar para as pessoas com a compaixão de Jesus, que, vendo a necessidade alheia seja ela qual for, fica incomodado e tudo faz pelo outro que pode habitar bem perto de si, ou viver lá longe, noutros países mais pobres.
Cumprir esta obra de misericórdia é antes de tudo saber que milhões de pessoas padecem de fome; que em cada 3,6 segundos morre uma pessoa à mingua; significa ter a capacidade de renunciar ao supérfluo, de partilhar qualquer que seja a forma ou o destino, significa intervir pessoalmente para fazer alguma coisa.
Podem ser pequenas gotas, mas não deixam de ser importantes no oceano imenso da necessidade.
Como recompensa, Deus prometeu que faria descer a sua bênção e alegria sobre aqueles que dão «sem que o coração fique pesaroso» (Dt 15, 10) e, no juízo definitivo, há-de dizer «aos da sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, …».
 (Mt 25, 34-35)
 
publicado por aosabordapena às 18:36

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