Relatam os Evangelhos que S. José era um homem justo.
A obediência incondicional às ordens dos Anjos, a aceitação plena dos desígnios de Deus a seu respeito, fizeram do esposo virginal de Maria, Pai adoptivo do Salvador, o Santo da obediência, modelo exemplar de pai, dedicado ao bem-estar da família, através duma presença discreta,
mas constante e activa, modelo de trabalhador consciente e honesto, que mercê do seu amor
e labor, provê às necessidades materiais da sua família.
As revelações particulares, completam a descrição do comportamento e vida de S. José, com
vários pormenores, que não sendo verdades de fé, nos ajudam, piedosamente, a compreender
a sua grandeza como homem, como santo.
Calar, rezar, trabalhar, sorrir, foi o seu modo de ser e de estar.
No livro das suas revelações, Santa Brígida da Suécia, constituída pelo Santo Padre João Paulo II, em 1999, padroeira da Europa, juntamente com Santa Catarina de Sena e Santa Edith Stein, escreve que Nossa Senhora lhe disse, numa das suas aparições, estas palavras referentes a seu bendito esposo: «Foi tão recatado José nas suas palavras, que nenhuma saiu de sua boca que não fosse santa e boa. Foi varão pacientíssimo, diligentíssimo no trabalho, exímio na pobreza, mansíssimo nas injúrias, obedientíssimo às minhas palavras, forte e constante contra os meus inimigos, testemunha fidelíssima das maravilhas de Deus. Morto para a carne e para o mundo, tão vivo para o Senhor e para os bens celestiais, só desejava estar unido à vontade de Deus e tão resignado nela, que muitas vezes repetia: “Faça-se em mim a vontade de Deus; viva eu o que Deus quiser, para que veja cumprida a sua divina vontade”. Falava pouco com os homens, mas continuamente com Deus».
S. José é, pois, para os cristãos um modelo de virtudes, um exemplo de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres quotidianos.
Converter o trabalho, por mais insignificante e escondido que seja, em oração, é um dos caminhos que o Senhor nos disponibiliza para alcançar a Bem-Aventurança eterna.