Já não se ouve o rufar dos tambores
E o chocalhar dos caretos.
Os foliões, felizes e cansados
Regressaram a casa.
E um anoitecer
Frio e pardacento
Invadiu as ruas da cidade.
Há calma, tranquilidade.
Podemos dormir descansados.
O diabo já foi queimado.
O Porto – Benfica vai começar
E o festival da canção não tarda
A acontecer.
A vida não para. Voa como o vento.
A quaresma está à porta.
É imperioso caminhar, não perder tempo.
Um dia iremos chegar
Quando Deus nos quiser levar.